Se você anda acompanhando o Instagram do Vida de Cozinheiro já percebeu que eu ganhei um maridão cozinheiro nessa quarentena. Devido à importância do isolamento domiciliar no combate ao Coronavírus, estamos evitando sair e priorizando, ainda mais, os alimentos feitos em casa.
E está sendo uma bênção poder comer o que a gente preparou. Não estamos indo nem na padaria para comprar pão. Minha máquina de pão, inclusive, voltou a ser uma das estrelas da nossa cozinha. E essa precaução contra o vírus rendeu frutos incríveis. Já fizemos pães e bolos de sabores nunca antes testados aqui.
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Esse bolo de chocolate com calda de chocolate em pó e mel ficou delicioso. |
E essa Vida de Cozinheiro acabou conquistando de uma vez por todas o Thiago, que aqui em casa só preparava hambúrguer. Ele começou se aventurando na confeitaria, fazendo os bolos dos nossos lanches da tarde. Começou com um de cenoura simples, sem calda e sem recheio, mas extremamente delicioso.
O resultado da mágica de misturar farinha, ovo, cenoura, óleo e açúcar encantou o maridão. O segundo bolo já não foi só de cenoura. Ganhou cobertura de chocolate. E o negócio só foi melhorando. Já comi bolo de cenoura com cobertura de ganache, de chocolate branco e de calda de mel. Cada hora o Thiago inventa uma moda diferente.
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Bolo de cenoura sem cobertura. É o jeito que eu mais gosto. |
Depois de uns 5 bolos de cenoura mudando a receita do bolo de cenoura da mamãe, que eu já postei aqui no blog, o Thiago encontrou uma receita básica para chamar de sua: duas xícaras de farinha de trigo (peneirada), dois ovos, meia xícara de açúcar cristal (ando querendo testar com o mascavo), meia xícara de óleo (aqui em casa usamos de amendoim ou de girasol), uma pitada de sal e uma colher de sopa de fermento químico.
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O bolo de trigo, só de farinha branca, é sem graça. O bom mesmo é usar a receita básica e acrescentar sabor. |
O passo a passo também foi adaptação dele. E é bem simples. Basta bater no liquidificador os ovos, o óleo, o açúcar e pitada de sal. Depois é só transferir essa mistura para uma vasilha e acrescentar a farinha de trigo e, por último, o fermento. Daí a massa vai direto para a forma de bolo antiaderente (que ele faz questão de untar com um pouquinho de óleo). E essa forma vai para o forno previamente aquecido a 180 graus Celsius por, aproximadamente, 20 minutos.
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Tem comida melhor para o lanche da tarde? Aqui em casa a gente adora. |
Com a receita básica definida, o maridão começou a inovar nos sabores.Trocou a cenoura por chocolate em pó 70% cacau e ainda cobriu o bolo com uma calda feita com o mesmo pó, água e açúcar. Até eu, que não gosto de chocolate, adorei o bolo.
Para dar um tempo do chocolate e das coberturas, Thiago resolveu fazer bolo de milho. No lugar do cacau em pó colocou os grãos de uma lata de milho e a água da conserva. O bolo ficou meio salgadinho e foi bom demais prová-lo com requeijão de partir e Café das Vertentes.
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Bolo de milho com café das Vertentes. A saborosa dupla das minhas tardes. |
Depois disso, para me agradar, ele fez bolo de iogurte. Tirou o milho da receita acima e acrescentou um pote de iogurte natural. Como já estava familiarizado com a consistência da massa ideal, o Thiago só colocou mais um pouquinho de farinha de trigo e deu tudo certo. O bolo de iogurte ficou uma maravilha.
E depois de outros dois bolos de iogurte, o quitute ganhou um toque especial: chocolate granulado. E virou bolo formigueiro. E depois de tantas experiências bem sucedidas agora eu estou ansiosa para provar o bolo da minha infância: bolo gelado de coco.
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Iogurte é uma forma de deixar o tradicional bolo de trigo bem mais saboroso. |
O Thiago disse que a versão dele do famoso bolo molhadinho, cortado em cubos e embrulhado em papel alumínio vai ser a próxima atração da nossa tarde... E você, como aprendeu a cozinhar?
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