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15 de dez. de 2015

Olive Garden: tradição italiana nos EUA!

Olive Garden: tradição italiana nos EUA!


Se durante sua temporada na terra do Tio Sam você não passou na frente de nenhum Olive Garden algo de muito errado aconteceu. Sério, não é exagero. É bem difícil visitar os Estados Unidos, principalmente a Flórida (destaque para as cidades de Orlando e Kissimmee) e não notar a bela fachada desse charmoso restaurante italiano.

E, mais cedo ou mais tarde, você vai acabar entrando em uma delas simplesmente porque são muitas. Para ser mais precisa, 830 unidades em todo território americano. Ou seja: não tem como escapar!

Tá, não é a coisa mais saudável do mundo. Mas eu garanto: é uma ótima alternativa para quem já não aguenta mais comer hambúrguer, batata frita e cachorro quente. E, antes que você pense, porque até os meus amigos ficam me zoando, eu sou normal. Também gosto de comer besteira! Só que tudo tem um limite, não é mesmo?

Já não tenho o hábito de ingerir preparações gordurosas ou muito temperadas e depois de 25 dias na Flórida tudo o que eu queria era "comida de verdade". Tá, há quem diga que esta franquia de comida italiana, criada no final da década de 70 pela tradicional empresa alimentícia General Mills e hoje considerada um símbolo do país, também não serve a comida mais fresca do mundo.

Se você fizer uma pesquisa rápida no Google vai ver que muitos afirmam serem congelados os pratos servidos pelo Olive Garden. Pode até ser verdade. Eu não percebi nada de tão artificial assim. Experimentei a novidade do cardápio: Lobster Ravioli.

Lobster Raviolli do Olive Garden.
A massa caseira, recheada com lagosta e queijo americano, coberta com um molho Alfredo e decorada com camarões de tamanho respeitável, estava deliciosa. Lagosta cozida no ponto certo, molho cremoso e camarões desmanchando na boca.

O que posso dizer de negativo de um restaurante assim? Sem falar que as porções foram servidas em louça elegante, por um garçom super educado, que ainda me ofereceu, de entrada, uma belíssima sopa de batatas e pães italianos que tinham acabado de sair do forno.

Tradicional Zuppa Toscana do Olive Garden.
Tá achando pouco? A tradicional "Zuppa Toscana", um caldo cremoso feito com linguiça picante, espinafre fresco e batatas russet era cortesia. Isso, de graça. E poderia ser substituído por uma salada que é levada à mesa em uma travessa gigante e, ainda que você consiga comer tudo, é só pedir que o garçom repõe as folhas. Ah, os pães, quentinhos e crocantes, que eles chamam de "breadsticks", também são por conta da casa.

Breadsticks bem quentinhos.
A essa altura você já deve estar pensando: caro? Não mesmo. O "combo" couvert (porque sim, tem restaurante brasileiro que cobra pão e manteiga como couvert) + entrada + prato principal sai por US$17,99.

E, para harmonizar, ainda provei um vinho da casa, um Chateau Ste. Michelle. O Chardonnay, produzido no Vale do Columbia, é perfeito para os dias de verão. Suave, não muito doce, de sabor marcante e acentuado, perfeito para acompanhar pratos feitos com frutos do mar. Um brinde ao preço: US$8 a taça. Inacreditável!

Vinho branco para harmonizar com o raviolli de lagosta.
Por isso, depois de frequentar um dos restaurantes da rede, dá para entender o fenômeno. O Olive Garden, líder no segmento especializado, não fatura anualmente 3,6 bilhões de dólares por acaso. O espaço aconchegante, a decoração inspirada na região da Toscana, com lareira e música ambiente, o cardápio diversificado e uma respeitada carta de vinhos fazem a diferença!

Tanto que, toda semana, a rede Olive Garden oferece a típica comida italiana, simples e saborosa, para mais de 3 milhões de clientes. Sucesso que, inicialmente, conquistou os moradores de Orlando. O primeiro restaurante, que ainda se chamava The Olive Garden (só em 1998 o nome perdeu a palavra "The") foi inaugurado no dia 13 dezembro de 1982 na Terra Encantada de Walt Disney.

Último dia de parque. Meu sorriso Disney. Impossível não se encantar.
Localizado ao norte da Sand Lake Road, a casa italiana foi construída em um lugar privilegiado, visando atrair os milhões de turistas que frequentam a região todos os anos. Estratégia que deu certo. Atualmente, a rede Olive Garden possui unidades no Canadá, no México, no Oriente Médio (Kuwait e Emirados Árabes), no Peru, em El Salvador, e, no ano passado, inaugurou sua primeira unidade no Brasil, dentro do novo terminal do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Aliás, a maioria dos comentários ruins em relação à comida encontrados na internet se referem, justamente, ao restaurante da capital paulista. Disso eu não posso falar porque ainda não comi lá. Os da Flórida (eu fui no de Kissimmee) são sucesso entre os turistas e as famílias americanas da região.

Mesmo porque, sejamos sinceros: a culinária americana não é essa maravilha toda. Sendo assim, ainda que o Olive Garden não seja nenhum menu 5 estrelas e faça a linha fast food (já que a comida é servida em tempo recorde), ainda é sempre uma ótima pedida se considerarmos o sabor dos pratos, a diversificação do cardápio e a qualidade do atendimento.

E, se comparado aos restaurantes do mesmo padrão, não tem jeito: a casa provavelmente vai agradar a todos. Pelo menos a minha família ficou bem satisfeita! Meu marido pediu lasanha, um clássico italiano, feita com camadas de massa fresca, parmesão, mussarela, queijo pecorino romano e molho de carne com um toque de linguiça, que deixa o prato levemente apimentado.

Lasanha, um clássico do Olive Garden.
Confesso que eu provei e não achei muito bom. Mas sei que foi pelo fato de eu não gostar de pimenta. Mas o Thiago adorou! Pra beber, meu marido acabou se rendendo ao estilo norte-americano e pediu Coca-Cola.

Vale dizer que no Olive Garden, como em quase todos os restaurantes do país, o refrigerante é refil. Ou seja, você paga um valor único, neste caso US$2.69, e bebe o quanto tiver vontade. Eu, como não bebo refrigerante há mais de 5 anos, além do vinho, tomei água, que é de graça.

Claro, não dá para provar de tudo. Aliás, o prato é tão bem servido que nem conseguimos encarar a sobremesa. Uma pena porque pelas fotos que vi no site, são maravilhosas.

Outros itens populares do cardápio são as tradicionais Bruschettas (pão italiano torrado coberto por tomates romanos, manjericão fresco e azeite de oliva extra virgem), o Chicken Alfredo (peito de frango grelhado com fettuccine ao molho Alfredo), e o Calamari (lulas empanadas e fritas, servidas com molho a base de queijo parmesão, pimenta verde e tomate).

Outro detalhe importante: a rede não aceita reservas e as filas de espera podem durar mais de 1 hora em algumas unidades. Portanto, não vá em horário de pico. A dica é chegar sempre mais cedo ou mais tarde em relação ao horário normal das refeições. Nós fomos numa quarta, às 14:30, e pegamos o restaurante praticamente vazio.

Na recepção já dá para perceber os detalhes da típica decoração italiana.
Mas se tiver muito cheio e você tiver com muita fome pode pedir para comer no balcão ou escolher a opção "take away", que é o nosso famoso "para viagem". Por falar nisso, levar marmita é um hábito comum do americano. Ainda que você coma no local, se sobrar comida o garçom vai perguntar se você quer que "embrulhe". Não tenha vergonha, ok?

Comer no balcão também tem seu charme.
Ah, já ia me esquecendo: nos Estados Unidos a gorjeta não vem incluída na conta. E é educado dar, no mínimo, 15% de gorjeta para o garçom caso você tenha sido bem atendido. O que, provavelmente, será. Um ótimo Próximo Embarque e bom apetite!

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