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16 de nov. de 2015

Alta Gastronomia em Tulum!

Alta Gastronomia em Tulum!


Tem gente que acha que México é só Cancún. Mas a Riviera Maia é muito mais que isso. Aliás, pra falar a verdade, depois de um mês explorando o país (conheci 17 cidades) posso garantir: Cancún é um dos destinos mais fracos. Top mesmo, na Riviera Maia, é Tulum.

A cidade é perfeita porque possui três características que adoro: ruínas históricas, ares de interior e praia. Tem coisa melhor? Tulum, inclusive, foi a vista mais linda que presenciei nessa incrível viagem.

Sítio arqueológico de Tulum: um dos mais bonitos que conheci no México.
Detalhe: saiba tudo sobre minha andança pelo México no site do meu maridão, o Próximo Embarque. As dicas do site do Thiago são, sem dúvida, valiosas.

Por falar nisso, ao conhecer as ruínas de Tulum não caia na conversa dos flanelinhas mexicanos. No estacionamento do sítio arqueológico (que é pago) você já começa a ser "convencido" (leia-se: obrigado) pelos guias locais a frequentar a praia do centro histórico. Não entre nesta roubada. Lá, além de tudo ser caro, é uma farofa só. 

Praia do Sítio Arqueológico de Tulum.
Como estávamos de carro (alugamos em Cancún e fomos parando, de cidade em cidade, até chegarmos em Mérida, no Golfo do México) resolvemos procurar opções mais interessantes. A primeira ideia (e a mais óbvia) foi visitar as praias gratuitas. Um fiasco. Não te recomendo ir. 

A não ser que seja só para tirar fotos. Lá não presta por dois motivos. Primeiro: a praia é repleta de enormes pedras, o que a torna pouco segura para banho. Depois porque, ainda que você resolva escalar as pedras e entrar na água, não tem como ficar no local por muito tempo já que não existem quiosques, lanchonetes e, muito menos, banheiros. 

Praia pública de Tulum.
As praias são lindas, mas servem apenas de paisagem para foto. Por causa disso só nos restou a última alternativa, totalmente desconsiderada até então por conta do preço: a "praia particular".

E quer saber? Graças a Deus as outras opções não deram certo porque praia privativa é tudo de bom. Pra começar, o caminho que nos leva a esses "restaurantes-pousadas" é lindo. Uma estradinha de terra, bem arborizada, com imponentes portões de madeira e placas rústicas nas estradas. Algo que me lembrou os bons tempos de Trancoso. 

Acesso às praias privativas de Tulum.
A única dificuldade foi escolher um lugar para entrar. Não tínhamos ideia dos valores cobrados pelas pousadas da região e ainda estávamos com receio de entrar em alguma residência. Afinal, nessa estradinha as fachadas das casas são tão chiques que assunta mesmo.

Mas, depois de percorrer o caminho por duas vezes, e começar a ficar com fome, decidi: não importava o preço. Estava com a barriga roncando, morrendo de calor, doida pra cair na água e com um cartão de crédito internacional na bolsa. Ou seja: nós íamos estacionar em alguma pousada e nos divertir.

Achei essa zebrinha da placa um charme. Por isso resolvemos parar lá.
Escolhemos, então, a fachada mais convidativa por um simples motivo: já que íamos pagar caro, que fosse por coisa boa. E foi aí que entramos e tivemos uma grata surpresa (que nenhum site de viagem te conta): aquela orla, na verdade, é pública.

Qualquer um pode entrar. O que não se pode fazer, obviamente, é usufruir da infraestrutura do restaurante sem consumir algo. O que é justo, ao meu ver. 

Ceviche mexicano, um dos melhores que já comi nessa vida!
Passamos o dia no "La Zebra". E, como o que mais queria era sombra, espreguiçadeira e água fresca, tratei logo de chamar o garçom. O atendimento impecável só foi superado pelo gosto da comida. No "La Zebra" comi um dos melhores ceviches da minha vida.

Peixe e camarão selecionados, apresentação gourmet e uma paisagem de fazer inveja: mar azul e o maridão do lado. Tem algo melhor que isso?

Ao lado do meu maridão tudo é perfeito! Te amo, Thiago Inter.
Pra falar a verdade tem sim. Melhor mesmo foi poder usufruir dessa mordomia até o finalzinho do pôr do sol. Foi só nessa hora que deixamos a praia e voltamos ao centro da cidade. Lá, nesse dia, jantamos no "La Nave".

Aliás, comemos em restaurantes incríveis nos três dias que passamos em Tulum. O que eu mais gostei e que recomendo é o "La Nave", localizado na rua principal.

La Nave: uma ótima opção em Tulum.
Detalhe: não é propaganda. Não comi de graça e nem ganhei nada com esta divulgação, tá? Mas, mesmo sem patrocínio este restaurante vale a indicação. Pra começar, tem uma decoração incrível: luz de vela, bóia nas paredes (lembrando uma embarcação dos anos 20), poucas mesas e comida mediterrânea.

O ambiente pode ser considerado, no mínimo, aconchegante. Aliás, pra mim, com o maridão do lado qualquer o lugar se torna romântico.

Linda miniatura decorativa na parede do "La Nave".
No "La Nave" provei uma das melhores massas de pizza da minha vida, assada no forno à lenha. Leve, crocante e fininha. Do jeito que eu gosto. Coberta de cogumelos paris e presunto de parma.

Para beber pedimos uma Corona, que veio estupidamente gelada. Aliás, por falar nisso, as cervas mexicanas comerciais também me surpreenderam. Sei que não são artesanais e que não seguem a "Lei da Pureza Alemã de 1516".

Pizza de cogumelos e presunto de parma.
São cervejas comuns, feitas de cereais maltados e não maltados. Mas, se comparadas às concorrentes brasileiras (que mais parecem uma água suja e azeda) as brejas produzidas no México são infinitamente superiores em cor, corpo e sabor.

 Sei disso porque tenho pai e irmã cervejeiros. Pois é, tomei "Corona" em vários lugares durante esses quase 30 dias que passamos no México e gostei bastante.

Calendário Maia gigante localizado em frente ao prédio da Prefeitura de Tulum.
Ah, depois da praia, da mordomia, do ceviche, da pizza e do namoro à luz de velas, fechamos esse dia perfeito na praça principal da cidade, localizada a 300 metros do restaurante "La Nave". Lá, em frente ao prédio da prefeitura de Tulum, nos divertimos conhecendo as gigantescas peças do Calendário Maia.

No outro dia, deixamos a cidade rumo ao Cenote dos Ojos com o coração apertado e com ótimas histórias pra contar.

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